Vacinação e câmbio de dinheiro: preparativos (parte 3)!

Galera, estamos há UM DIA da viagem, os nervos à flor da pele, muita coisa pra fazer! Em resumo, desde o último post eu fiz algumas coisinhas que vale a pena serem ditas.

✈ ANVISA E A TROCA DE CARTEIRINHAS
Na terça fomos ao aeroporto de Congonhas trocar as carteirinhas como eu havia comentado aqui. Ao chegar no aeroporto pela rua de embarque e desembarque, já há bem no começo uma plaquinha indicando a ANVISA. Ela é a primeira salinha do aeroporto todo, não tem como errar. Entramos e logo de cara já tem uma maquina de senha e um aviso: "faça o cadastro no nosso computador (eles têm dois computadores disponíveis) e aguarde sua senha". Como nós já havíamos feito o pré-cadastro pelo site da ANVISA não precisamos dessa parte e ficamos aguardando. Apesar de haver umas 6 pessoas na nossa frente o atendimento foi super rápido. Foi necessário o RG, saber o numero do CPF e apresentar a carteirinha nacional de vacina. Ao contrário do que pensei, não recebemos uma carteira de vacinação e sim um tipo de certificado apenas da vacina que foi tomada. No meu caso, recebi o certificado de febre amarela (necessária para o Peru). Após o recebimento, você assina e pode ir embora. Simples né?

✈ DINHEIRO E CÂMBIO
Estas são duas coisas muito complicadas pra quem vai viajar pela primeira vez coordenando seu próprio dinheiro. Depois de muito pesquisar descobri algumas coisas muito importantes:

1) Não vale a pena trocar reais » dólares e dólares » pesos.
Isso porque, se você fizer a conta, percebe que dólar » peso te dá um valor um pouco maior que real » peso. No entanto, quando você considera que vai fazer 2 câmbios (real » dolar e dolar » peso) e calcula as taxas cobradas pelas casas de câmbio, vê que ficará com +/- o mesmo valor.

2) Cartões Internacionais são vantajosos até a página 2.
Global Travel Card ou Visa Travel Money são uma mão na roda pra quem não quer andar com dinheiro em espécie na rua e correr o risco de ser assaltado. Além disso, é cobrado o IOF apenas no momento da carga do cartão e este fica em 0,38%, muito mais vantajoso que usar o cartão de débito desbloquado para comprar internacionais (que cobra o IOF local) ou o de crédito (em que o IOF é de 6,38% cobrados em cima do valor da moeda na época que cai a fatura, ou seja, é impossível prever o valor que será cobrado no fim do mês).
No entanto, há que se considerar algumas coisas: o Visa Travel Money requer que você coloque um valor mínimo para adquiri-lo (coisa que não há no Global Travel Card), sem contar que a moeda mais próxima do peso chileno que pode ser adicionada é o peso argentino (não vale a pena). Já o Global Travel, que não tem esse valor mínimo, só aceita dólar, euro e libra. E aí há um problema: no Chile não são todas as lojas que aceitam pagamento em dólar. Então se você convertesse seu real » dólar e depois sacasse o dólar para converter por lá, pagaria uma taxa de saque, que é desvantajosa. Houve perda de dinheiro tanto na troca real » dolar, quanto no saque, quanto na troca dólar » peso.

3) Vale mais a pena a troca lá do que aqui.
Apesar de dizerem que no país para o qual você vai eles valorizam a moeda deles, isso não é levado tão ao pé da letra como parece. A taxa paga aqui é maior que a taxa paga lá, portanto, vale mais a pena trocar seu dinheiro por lá. Claro que não nas casas de câmbio do aeroporto que têm cotações exorbitantes. Vale lembrar que já deve ser levado um pouco de dinheiro local quando saímos daqui, para eventualidades como um táxi ou um lanche. Os táxis oficiais do aeroporto, no Chile, aceitam cartão.

4) Infelizmente, o risco de assaltos não é zero.
Isso é óbvio em qualquer lugar do mundo. Mas conversando com uma professora de espanhol descobrimos que o assalto lá é mão-leve, ou seja, não há abordagem e eles se aproveitam da distração. Isso se agrava ao visitar uma casa de câmbio. Fica claro que você é um turista trocando dinheiro e fácil de ser seguido. O que se aconselha é sair com um pouco de dinheiro para o dia e trocar apenas esta quantidade.

✈ MALAS
Ainda na terça fomos ao shopping, comprar as últimas coisas. Apesar da tranquilidade de saber que tenho tudo que preciso pra viagem, ainda fiquei horas buscando maneiras eficientes de organizar a mala da melhor maneira possível. Como a LAN permite que levemos duas malas que somem 23kg a intenção era fazer tudo caber em uma mala de carrinho apenas, colocá-la dentro da outra mala de carrinho e só separá-las na volta. Não deu certo. Alguns itens pequenos e os sapatos ficaram de fora. Então decidi manter a ideia inicial (de colocar uma mala dentro da outra) e levar uma mala de carregar (pequena) com os sapatos e estes itens. Assim, na volta, coloco esta mala "de mão" dentro de uma das duas e as trago de volta separadas. Para saber mais sobre os requisitos da empresa aérea quanto às bagagens, recomendo visitar o site da empresa e conferir os detalhes (como eu fiz).
Mas o assunto "malas" ainda não está terminando e amanhã cedinho terá post novo sobre o fechamento das malas e as últimas preparações!

Logo menos estarei fazendo nossos posts direto da capital chilena!
Hasta la vista!