Escrevendo diretamente do aeroporto de Calama, depois de uma viagem magnífica ao Atacama.
Vim apenas dar um 'oi' e dizer que a viagem ao Atacama foi simplesmente sensacional, com muita coisa legal pra contar e as fotos estão de babar. Foi uma viagem sem explicação e vai ser difícil descrevê-la.
Continuem acompanhando a gente no Instagram! Beijocas!
31 de julho de 2012
27 de julho de 2012
Atacama: update!
Oi gente! Hoje estamos partindo para São Pedro de Atacama e já nos foi avisado que a internet por lá é péssima. Além disso o passeio é bem intenso, com atividades pesadas e frequentes, ou seja, minhas noites de sono serão sagradas!
Além disso, ao chegar na terça ficaremos em Santiago pela tarde porém, na quarta logo pela manhã, partimos para o Peru. Então o próximo post deve rolar lá pela terça feira à tarde e que depois só postarei novamente quando estiver já no Peru ou quem sabe só no Brasil.
Beijos e bora pra correria de São Pedro do Atacama!
Além disso, ao chegar na terça ficaremos em Santiago pela tarde porém, na quarta logo pela manhã, partimos para o Peru. Então o próximo post deve rolar lá pela terça feira à tarde e que depois só postarei novamente quando estiver já no Peru ou quem sabe só no Brasil.
Beijos e bora pra correria de São Pedro do Atacama!
Estádio Monumental do Colo-Colo
O nosso último passeio essa semana foi a ida ao Estádio Monumental do Colo-Colo, time que possui mais história no Chile. Visitamos o estádio e o museu do time na quarta feira, pois pelo site só se pode visitar de quartas, sábados, domingos e feriados. Os tours pelo estádio também só ocorrem de sábados, domingos e feriados. Para mais informações, aqui está o site do estádio.
✈ COMO CHEGAR
Facinho! De onde você estiver basta pegar o metrô linha verde até a estação Pedreros e voilá o estádio está ao lado! Não tem maneira mais fácil porque saindo do metrô você caminha menos de dois minutos e já está lá!
✈ O MUSEU
O museu fica dentro do estádio e antes de entrar nele tiramos umas fotos na arquibancada. O mais bonito é a visão que se tem das cordilheiras de dentro do estádio.
Para entrar no museu custa $2000 pesos. Ele não é muito grande mas é bem completo em relação às taças e história do clube. Muitas coisas que eu não sabia aprendi por lá. Conta também com uma maquete linda do estádio e seus arredores e uma sala de vídeo com informações e cenas marcantes da equipe.
A visita é curta mas bem legal. Acredito que valha a pena fazer o tour completo pelo estádio (que não estava disponível de quarta feira) que custa $4000 pesos. Valeu a pena conhecer o lugar!
Beijocas!
✈ COMO CHEGAR
Facinho! De onde você estiver basta pegar o metrô linha verde até a estação Pedreros e voilá o estádio está ao lado! Não tem maneira mais fácil porque saindo do metrô você caminha menos de dois minutos e já está lá!
✈ O MUSEU
O museu fica dentro do estádio e antes de entrar nele tiramos umas fotos na arquibancada. O mais bonito é a visão que se tem das cordilheiras de dentro do estádio.
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| Vista das cordilheiras de dentro do estádio |
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| Entrada do museu |
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| Parte do museu que exibe taças e presentes de outros times |
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| A maquete do estádio |
Beijocas!
26 de julho de 2012
Shopping Parque Arauco
Hoje vim contar um pouco da segunda feira em que fomos até o shopping Parque Arauco, famoso por sua beleza e suas lojas caríssimas.
Não há muito o que falar do shopping porque, em si, ele é um shopping como qualquer outro. O que me resta é deixar algumas dicas de como chegar até ele e como gastar menos.
Pra chegar é super fácil. Metrô Escuela Militar e ao descer dele, em frente à Escola Militar pega-se um ônibus (20, 15 ou 11). Só isso! Se não quiser pegar ônibus, um taxi até o shopping deve custar no máximo 2000 pesos, o que é super baratinho.
A minha dica principal para quando for ao shopping é procurar o balcão de informações e pedir o livrinho de desconto. É um livreto pequeno com cupons destacáveis que dão descontos para estrangeiros em lojas como Adidas, Nike, Tommy Hilfiger, Colcci, Armani, GAP, Calvin Klein e também restaurantes como o Gatsby, TGI Friday's, Santa Brasa, Dominó e outros. Os descontos variam de 50% a 10%, mas às vezes 10% é muita coisa num shopping caro como este. Os cupons também permitem comprar 2 pelo preço de um ou quem sabe ganhar um vinho num restaurante.
As únicas lojas que não aceitam esses descontos - infelizmente - são a Fallabella, Ripley e Paris. Por serem lojas de departamento e que abrangem muitas marcas, tanto de roupa como de cosméticos, não incluem os descontos. Mas isso não é problema porque como estamos no fim do inverno, as liquidações nestas lojas estão sensacionais e é possível encontrar coisas que normalmente são MUITO caras por preços inacreditáveis.
Nas lojas de marca, consequentemente mais caras, também é possível encontrar produtos em liquidações de cair o queixo. Minha dica é: PROCURE BEM. Tênis, bolsas, suéteres, jaquetas, tinha muita coisa com rebaixas de preço absurdas. O que se pode fazer mesmo é procurar!
Apesar de algumas lojas serem bem carinhas, há outras em que se pode fazer uma boa compra, se esse for o seu objetivo. Eu preferiria visitar as lojas Paris, Ripley e Fallabella que ficam nas ruas, como na Av. Providencia ou no Paseo Ahumada.
Para mais informações, visite o site do shopping.
PS: Comparando os preços percebemos que a Ripley é a mais barata das três.
No proximo post, Estádio Monumental do Colo-Colo! Beijocas!
Não há muito o que falar do shopping porque, em si, ele é um shopping como qualquer outro. O que me resta é deixar algumas dicas de como chegar até ele e como gastar menos.
Pra chegar é super fácil. Metrô Escuela Militar e ao descer dele, em frente à Escola Militar pega-se um ônibus (20, 15 ou 11). Só isso! Se não quiser pegar ônibus, um taxi até o shopping deve custar no máximo 2000 pesos, o que é super baratinho.
A minha dica principal para quando for ao shopping é procurar o balcão de informações e pedir o livrinho de desconto. É um livreto pequeno com cupons destacáveis que dão descontos para estrangeiros em lojas como Adidas, Nike, Tommy Hilfiger, Colcci, Armani, GAP, Calvin Klein e também restaurantes como o Gatsby, TGI Friday's, Santa Brasa, Dominó e outros. Os descontos variam de 50% a 10%, mas às vezes 10% é muita coisa num shopping caro como este. Os cupons também permitem comprar 2 pelo preço de um ou quem sabe ganhar um vinho num restaurante.
As únicas lojas que não aceitam esses descontos - infelizmente - são a Fallabella, Ripley e Paris. Por serem lojas de departamento e que abrangem muitas marcas, tanto de roupa como de cosméticos, não incluem os descontos. Mas isso não é problema porque como estamos no fim do inverno, as liquidações nestas lojas estão sensacionais e é possível encontrar coisas que normalmente são MUITO caras por preços inacreditáveis.
Nas lojas de marca, consequentemente mais caras, também é possível encontrar produtos em liquidações de cair o queixo. Minha dica é: PROCURE BEM. Tênis, bolsas, suéteres, jaquetas, tinha muita coisa com rebaixas de preço absurdas. O que se pode fazer mesmo é procurar!
Apesar de algumas lojas serem bem carinhas, há outras em que se pode fazer uma boa compra, se esse for o seu objetivo. Eu preferiria visitar as lojas Paris, Ripley e Fallabella que ficam nas ruas, como na Av. Providencia ou no Paseo Ahumada.
Para mais informações, visite o site do shopping.
PS: Comparando os preços percebemos que a Ripley é a mais barata das três.
No proximo post, Estádio Monumental do Colo-Colo! Beijocas!
24 de julho de 2012
Vinha Concha y Toro
(Aviso: este post é delicioso e dá água na boca.)
Brincadeiras à parte, vim contar do nosso dia na vinha Concha y Toro, a segunda maior do mundo em tamanho e em produção. Fomos pra lá no domingo (22/07) sem reserva e, com sorte, conseguimos entrar. Mas antes vamos ao 'como chegar'.
✈ COMO CHEGAR
Existem muitas maneiras de chegar. A mais fácil, evidentemente, é de ônibus/metrô. O que fizemos foi pegar o metrô na linha 4 até a estação Las mercedes e de lá, assim que saímos na avenida, pegamos um ônibus que indica Pirque, a cidade onde fica a vinha. Peça pro motorista te avisar onde descer, por mais que seja difícil se perder. Até porque não há ponto de onibus em frente a vinha.
De carro, suponho que não seja difícil. No entanto, recomendo só se você for comprar caixas e caixas de vinho, pela praticidade de carregar. Se beber muitos vinhos, vá de taxi... haha.
✈ O TOUR
A vinha oferece dois tipos de tour : o tradicional e o Marquês. O primeiro custa $7000 por pessoa, dando direito a provar dois tipos de vinho (Casillero del Diablo - Merlot e o Gran Reserva - Carménère) e levar uma taça grafada com o nome da vinha para casa, além do tour pela casa de Don Melchor, vinhas e bodegas. O tour Marquês é mais completo: possui tudo que o tradicional oferece e ainda dá direito a uma degustação acompanhada de um sommelier com quatro vinhos e quatro tipos de queijos, pão e cebola caramelada. Este tour custa $17000 por pessoa.
O tour começa com a casa do criador da vinha, Don Melchor Concha y Toro e sua esposa, Dona Emiliana. Hoje em dia, a vinha não pertence mais à familia Concha y Toro e a maior parte das ações pertencem a Eduardo Guilisasti, comprador da vinha. Apenas 3% das ações pertencem ao bisneto de Don Melchor.
A partir daí passamos para conhecer as vinhas em si. Como estamos no inverno não haviam frutos, porém, no verão, é possível prová-las direto do pé. As variedades de uvas podem ser observadas nestas vinhas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir e até a famosa Carménère, uva produzida naturalmente apenas no Chile.
Após esta visita passamos para a primeira degustação, do Casillero del Diablo. A guia ensina a, não só tomar, como apreciar o vinho nos quesitos cor, odor e sabor. Partimos então, para as bodegas.
As bodegas guardam os vinhos produzidos aí na vinha. A história é contada pela guia, que depois nos leva a conhecer a lenda do Casillero del Diablo (que inclusive foi o primeiro vinho que degustamos). Não vou contar aqui pois não quero estragar a história, mas ficam as fotos do casillero.
A segunda degustação veio logo em seguida das bodegas e provamos o vinho Gran Reserva, feito de Carmenere. Delicioso! Daí fomos direto pra parte em que se separava quem pagou o tour tradicional e o tour Marquês.
Um sommelier nos ensinou sobre 4 vinhos da linha Marquês, uma das melhores, e com o que podemos acompanhá-los. Nessa parte provamos queijos diferentes com cada vinho e ganhamos a tábua grafada com o nome da vinícola. Aquela foto que coloquei logo depois dos preços dos tours é um exemplo do que comemos nessa parte. O sommelier foi muito atencioso e ensinou a identificar cor, odor, sabor, como eu disse.
O tour terminou aí e partimos para a pior parte: a loja. Apesar de podermos comprar estes vinhos no mercado, preferimos comprar os mais finos aqui e depois, os mais populares, em botillerias. Levamos o Marques, o Gran Reserva, o Trio (sauvignon blanc) e o Terrunyo que foi eleito um dos melhores vinhos brancos do mundo. Os preços são salgados, porém cabíveis. Alguns, pesquisamos depois numa botilleria, e realmente saíram mais baratos na própria Concha y Toro, que na loja. Além disso o tour Marquês nos deu 15% de desconto na compra.
O passeio foi delicioso, entretenimento puro! Foi o que eu disse: "Chile é peixe e vinho. Se não comemos peixe, não tomamos vinho... não viemos ao Chile!".
Os horários de funcionamento são todos os dias das 10h às 17h10. Minhas dicas são: reserve até o fim da tarde para ir e aproveite para tirar fotos! Aproveitem!
Brincadeiras à parte, vim contar do nosso dia na vinha Concha y Toro, a segunda maior do mundo em tamanho e em produção. Fomos pra lá no domingo (22/07) sem reserva e, com sorte, conseguimos entrar. Mas antes vamos ao 'como chegar'.
✈ COMO CHEGAR
Existem muitas maneiras de chegar. A mais fácil, evidentemente, é de ônibus/metrô. O que fizemos foi pegar o metrô na linha 4 até a estação Las mercedes e de lá, assim que saímos na avenida, pegamos um ônibus que indica Pirque, a cidade onde fica a vinha. Peça pro motorista te avisar onde descer, por mais que seja difícil se perder. Até porque não há ponto de onibus em frente a vinha.
De carro, suponho que não seja difícil. No entanto, recomendo só se você for comprar caixas e caixas de vinho, pela praticidade de carregar. Se beber muitos vinhos, vá de taxi... haha.
✈ O TOUR
A vinha oferece dois tipos de tour : o tradicional e o Marquês. O primeiro custa $7000 por pessoa, dando direito a provar dois tipos de vinho (Casillero del Diablo - Merlot e o Gran Reserva - Carménère) e levar uma taça grafada com o nome da vinha para casa, além do tour pela casa de Don Melchor, vinhas e bodegas. O tour Marquês é mais completo: possui tudo que o tradicional oferece e ainda dá direito a uma degustação acompanhada de um sommelier com quatro vinhos e quatro tipos de queijos, pão e cebola caramelada. Este tour custa $17000 por pessoa.
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| O tour Marquês |
A partir daí passamos para conhecer as vinhas em si. Como estamos no inverno não haviam frutos, porém, no verão, é possível prová-las direto do pé. As variedades de uvas podem ser observadas nestas vinhas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir e até a famosa Carménère, uva produzida naturalmente apenas no Chile.
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| A casa de Don Melchor |
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| As vinhas |
As bodegas guardam os vinhos produzidos aí na vinha. A história é contada pela guia, que depois nos leva a conhecer a lenda do Casillero del Diablo (que inclusive foi o primeiro vinho que degustamos). Não vou contar aqui pois não quero estragar a história, mas ficam as fotos do casillero.
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| Casillero del Diablo |
A segunda degustação veio logo em seguida das bodegas e provamos o vinho Gran Reserva, feito de Carmenere. Delicioso! Daí fomos direto pra parte em que se separava quem pagou o tour tradicional e o tour Marquês.
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| Degustando o Gran Reserva |
O tour terminou aí e partimos para a pior parte: a loja. Apesar de podermos comprar estes vinhos no mercado, preferimos comprar os mais finos aqui e depois, os mais populares, em botillerias. Levamos o Marques, o Gran Reserva, o Trio (sauvignon blanc) e o Terrunyo que foi eleito um dos melhores vinhos brancos do mundo. Os preços são salgados, porém cabíveis. Alguns, pesquisamos depois numa botilleria, e realmente saíram mais baratos na própria Concha y Toro, que na loja. Além disso o tour Marquês nos deu 15% de desconto na compra.
O passeio foi delicioso, entretenimento puro! Foi o que eu disse: "Chile é peixe e vinho. Se não comemos peixe, não tomamos vinho... não viemos ao Chile!".
Os horários de funcionamento são todos os dias das 10h às 17h10. Minhas dicas são: reserve até o fim da tarde para ir e aproveite para tirar fotos! Aproveitem!
23 de julho de 2012
Fim de Semana em Valparaíso e Viña del Mar
Prontos para um delicioso fim de semana com litoral chileno e com vinho? Então vamos ao primeiro dia no litoral com Valparaíso e Viña del Mar!
Passamos o sábado nesta duas cidades (mais em Valpo do que em Viña). Saímos de Santiago às 7h20 pela Pullman Bus por $4000. Recomendo já comprar a passagem de volta na ida porque na volta as rodoviárias costumam ficar muito cheias.
Ao chegar em Valpo fomos caminhando pela Av. Argentina, onde passamos por uma feira de frutas muito barata! Mas esse não é o atrativo principal da cidade, claro.
Pegamos nessa avenida um ônibus (que tem uma letra O na frente) que nos deixou na porta da La Sebastiana, a casa de Pablo Neruda. Chegamos um pouco cedo pois a casa abre às 10h10 da manhã, então visitamos uma praça próxima dali e um mirador do cerro Bellavista, antes de entrar.
Para entender: a cidade de Valparaíso tem muitos cerros, no total, 42! É uma cidade bem irregular e cansa um pouco subir e descer caso você não queira pagar um funicular a cada cerro (e convenhamos que é bem melhor subir a pé vendo as belezas das ruas de Valpo). Ela forma, assim, um tipo de anfiteatro voltado para o mar! No Cerro O'Higgins há um monumento para o mesmo; Cerro Ramaditas hospedas lindas festas nas quais são servidas empanadas e bebidas características; Cerro Merced onde há a igreja para a mesma santa; Cerro La Cruz, com uma cruz no topo; Cerro Bellavista que possui a linda imagem da baía de Valpo (abaixo na foto); Cerro Panteón onde há o cemitério; Cerro Concepción que funcionava como um forte de proteção e Cerro Alegre com as paredes das casas pintadas, dando um toque exatamente alegre!
No horário, subimos à casa, e claro, tivemos que pagar. O preço para entrar é $3000, mas pagamos $1500 pela ISIC. Você visita a casa de 5 andares e sai de lá querendo comprá-la. A vista e a história da casa - que você escuta num 'telefone' em inglês, espanhol ou português - são incríveis, inclusive o vídeo que passa ao final do tour. Conhecer Neruda me fez gostar mais ainda dele. Já havia lido muitos de seus poemas mas nunca havia sabido de sua história, de seu engajamento político. Me encantou e agora sou fã, quando puder, comprarei livros e livros e livros...
Ao final, há uma lojinha de precinhos salgados, mas é de se esperar. Vale mais comprar os livros num sebo, mas uma lembrancinha é sempre válida.
Saindo da Sebastiana fomos descendo pelo Museu a Céu Aberto, que nada mais é que a própria rua com muros de casas pintados com imagens desde artísticas até políticas. Por este caminho passamos em frente da Igreja das Carmelitas, mas para os amantes de igrejas - como eu - não se empolguem: as igrejas raramente estão abertas.
Chegamos caminhando à praça Vitória, a principal. Aí você encontra desde a Catedral até a Ripley da cidade. Se não quiser gastar muito para comer vale vasculhar um pouco e aproveitar preços bons (como $2500 pesos no La Picá de Vitorio por pão e pebre + entrada + salada + prato principal). Também vi alguns de comida chinesa que apresentavam bons preços.
Minha dica é: coma onde preferir mas tome um sorvete ou um suco no Bogarín, que fica bem em frente à praça. Sorvetes maravilhosos e os sucos, idem!
Partimos daí para o Cerro Alegre. A cidade de Valparaíso tem muitos deles - 17 no total, de frente pro mar - mas cada um oferece uma vista. Neste cerro vale a pena ver por fora a igreja Luterana e um café e restaurante maravilhoso que tem suas mesas beirando a altura do cerro... não entramos nele, mas me pareceu muito gostoso!
Descemos pelo Ascensor Concepción e seguimos até o muelle Arturo Pratt, que é a praça dos Herois, para conhecer a Armada de Chile e o monumento. É bem bonito para fotos e logo em frente fica a estação do metrô que leva a Viña del Mar.
O monumento está aí em homenagem a Arturo Pratt e seus companheiros da Guerra do Pacífico, Inacio Serrano, Ernesto Riquelme e um marinheiro de sua fragata.
Apesar de próximos ao metrô resolvemos ir até o último - e melhor - cerro, Playa Ancha. Aí você tem uma das mais bonitas visões da cidade, além de uma feirinha de artesanatos muito boa pra se comprar souvenirs (aqui vale a pechincha!). Compramos duas canecas com pinturas da cidade e um gorro tradicional chileno por $7000!
Voltamos para o metrô já perto do anoitecer e partimos para Viña del Mar. É pertinho, cerca de 20 minutos, e custa pouco, $350 pesos para ir. Chegamos em Viña à noite e confesso que não conhecemos muita coisa. Nossa professora que indicou um roteiro pra nós não sabia dizer o que conhecer ali porque é uma cidade muito noturna. Então a gente só foi até a praia ver o pôr-do-sol, tirou uma foto em frente ao cassino, comeu (num restaurante muito caro, o Pueblo Rico, então eu nem comi nada haha) e pegamos um taxi para a rodoviária, que estava um pouco longe e precisávamos conseguir um ônibus que chegasse em Santiago antes de fechar o metrô.
Não foi um passeio a Viña que me disse muita coisa. A praia é bonita, mas quero ter uma oportunidade de conhecer outras coisas numa outra vez, quem sabe.
Teoricamente o dia foi bem mais para conhecer Valparaíso.
Minhas dicas são: vá por conta própria e monte um roteiro antes de ir. Agências cobram muito caro e não te permitem a liberdade que todo mundo gosta. Sem contar que o passeio é simples de se fazer e não custa nada perguntar para as pessoas na rua as informações que você precisa, afinal, os chilenos são muito solicitos. Sem mais blablabla,
Beijocas! (Instagram atualizado galera!)
Passamos o sábado nesta duas cidades (mais em Valpo do que em Viña). Saímos de Santiago às 7h20 pela Pullman Bus por $4000. Recomendo já comprar a passagem de volta na ida porque na volta as rodoviárias costumam ficar muito cheias.
Ao chegar em Valpo fomos caminhando pela Av. Argentina, onde passamos por uma feira de frutas muito barata! Mas esse não é o atrativo principal da cidade, claro.
Pegamos nessa avenida um ônibus (que tem uma letra O na frente) que nos deixou na porta da La Sebastiana, a casa de Pablo Neruda. Chegamos um pouco cedo pois a casa abre às 10h10 da manhã, então visitamos uma praça próxima dali e um mirador do cerro Bellavista, antes de entrar.
Para entender: a cidade de Valparaíso tem muitos cerros, no total, 42! É uma cidade bem irregular e cansa um pouco subir e descer caso você não queira pagar um funicular a cada cerro (e convenhamos que é bem melhor subir a pé vendo as belezas das ruas de Valpo). Ela forma, assim, um tipo de anfiteatro voltado para o mar! No Cerro O'Higgins há um monumento para o mesmo; Cerro Ramaditas hospedas lindas festas nas quais são servidas empanadas e bebidas características; Cerro Merced onde há a igreja para a mesma santa; Cerro La Cruz, com uma cruz no topo; Cerro Bellavista que possui a linda imagem da baía de Valpo (abaixo na foto); Cerro Panteón onde há o cemitério; Cerro Concepción que funcionava como um forte de proteção e Cerro Alegre com as paredes das casas pintadas, dando um toque exatamente alegre!
No horário, subimos à casa, e claro, tivemos que pagar. O preço para entrar é $3000, mas pagamos $1500 pela ISIC. Você visita a casa de 5 andares e sai de lá querendo comprá-la. A vista e a história da casa - que você escuta num 'telefone' em inglês, espanhol ou português - são incríveis, inclusive o vídeo que passa ao final do tour. Conhecer Neruda me fez gostar mais ainda dele. Já havia lido muitos de seus poemas mas nunca havia sabido de sua história, de seu engajamento político. Me encantou e agora sou fã, quando puder, comprarei livros e livros e livros...
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| La Sebastiana |
Saindo da Sebastiana fomos descendo pelo Museu a Céu Aberto, que nada mais é que a própria rua com muros de casas pintados com imagens desde artísticas até políticas. Por este caminho passamos em frente da Igreja das Carmelitas, mas para os amantes de igrejas - como eu - não se empolguem: as igrejas raramente estão abertas.
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| Museo a Cielo Abierto |
Minha dica é: coma onde preferir mas tome um sorvete ou um suco no Bogarín, que fica bem em frente à praça. Sorvetes maravilhosos e os sucos, idem!
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| Praça Vitoria |
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| Pinturas na rua |
O monumento está aí em homenagem a Arturo Pratt e seus companheiros da Guerra do Pacífico, Inacio Serrano, Ernesto Riquelme e um marinheiro de sua fragata.
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| Monumento Prat |
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| Armada de Chile |
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| Subida ao Cerro Playa Ancha |
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| As cordilheiras |
Não foi um passeio a Viña que me disse muita coisa. A praia é bonita, mas quero ter uma oportunidade de conhecer outras coisas numa outra vez, quem sabe.
Teoricamente o dia foi bem mais para conhecer Valparaíso.
Minhas dicas são: vá por conta própria e monte um roteiro antes de ir. Agências cobram muito caro e não te permitem a liberdade que todo mundo gosta. Sem contar que o passeio é simples de se fazer e não custa nada perguntar para as pessoas na rua as informações que você precisa, afinal, os chilenos são muito solicitos. Sem mais blablabla,
22 de julho de 2012
MAVI, MAS e Museu Bellas Artes em Santiago
Agora eu sei bem o que é ter que fazer mil coisas nas viagens e não ter tempo, haha! Só hoje tive uma folguinha pra vir aqui contar os dias 19, 20, 21 e 22 de julho. Mas nesse post, só 19 e 20!
✈ MAVI, MAS e Museu de Bellas Artes
Na quinta feira resolvemos conhecer estes museus que constavam na minha pesquisa. O primeiro que visitamos foi o MAVI e a melhor descrição pra ele é: ponto de interrogação. Exatamente, não sei se sou eu que não tenho olhar artístico e sou muito tapada ou se é o museu mesmo que é esquisito. As obras são - na minha opinião - indecifráveis, algo que só os artistas podem explicar. Pagamos apenas $250 para entrar pois a parte debaixo não estava funcionando. Este preço vale para o MAVI e o MAS juntos. Este museu tem um elevador de acesso para deficientes que ligam os três andares. Todos ficam próximos aos metrôs Bellas Artes ou Universidad de Chile.
No andar superior entramos no Museu Arqueológico de Santiago. Eu achei sem graça porque já tinha visitado aquela exposição no Centro Cultural e aí no MAS não havia nada de diferente. Mas pra quem curte arqueologia o museu é bem completinho!
Ao sair do MAS corremos para o Museu de Bellas Artes que já estava quase fechando. Este foi o meu favorito... que museu LINDO! E o mais incrível: quando estávamos lá sentimos um pequeno terremoto, um 'temblor'. Foi uma sensação muito estranha, algo que no Brasil nunca sentimos!
O melhor do museu Bellas Artes são as esculturas... absurdamente maravilhosas. O lugar possui várias salas com exposições diferentes de vários artistas. Infelizmente não podemos tirar fotos lá dentro. Pagamos 300 pesos para entrar, com a ISIC. O preço normal é 600 pesos. Vale a pena visitar! Atrás dele está a entrada do Museu de Arte Contemporânea que não visitamos, mas estamos planejando uma volta aos dois museus novamente essa semana, para ver com mais calma. Não encontrei um elevador ou uma rampa de acesso, mas como visitamos muito rápido, vou reparar melhor na próxima ida e conto!
À noite nos juntamos ao pessoal da escola pra comemorar o aniversário de uma aluna no Bar Nacional, que fica ao lado de uma saída do metrô Universidad de Chile. O bar tem, às quintas feiras, uma noite de karaokê. Você não precisa pagar para cantar - o que é o melhor - e só paga para consumir algo. Os preços, na verdade, não são dos melhores, mas dá pra beber algo e rir bastante cantando. Eu aproveitei e tomei um terremoto, a famosa bebida que te deixa tremendo o chão. A bebida é enorme (veja na foto) então cuidado ao beber ela sozinho(a), rs!
✈ Tentativa de Ida ao Parque das Esculturas
Sim, tentativa, haha.
É que ao sair da escola na sexta tivemos alguns detalhes pra resolver sobre o sábado que passamos em Viña e Valparaíso. Depois de tudo resolvido, decidimos tentar visitar o Parque das Esculturas que fica próximo ao metrô Pedro Valdívia. No entanto, chegamos lá e descobrimos que fechava às 18h. Mas tudo bem, porque reprogramamos para esta semana! Este é o bom de ficar bastante tempo aqui, poder remanejar os planos!
O que valeu a pena foi o caminho de volta pra casa, pela Av. Andres Bello, que é linda. Caminhamos até em casa e foi delicioso. Recomendo!
Nos próximos posts conto mais sobre o fim de semana em que fomos a Valparaíso, Viña del Mar e à vinha Concha y Toro. Beijos!
✈ MAVI, MAS e Museu de Bellas Artes
Na quinta feira resolvemos conhecer estes museus que constavam na minha pesquisa. O primeiro que visitamos foi o MAVI e a melhor descrição pra ele é: ponto de interrogação. Exatamente, não sei se sou eu que não tenho olhar artístico e sou muito tapada ou se é o museu mesmo que é esquisito. As obras são - na minha opinião - indecifráveis, algo que só os artistas podem explicar. Pagamos apenas $250 para entrar pois a parte debaixo não estava funcionando. Este preço vale para o MAVI e o MAS juntos. Este museu tem um elevador de acesso para deficientes que ligam os três andares. Todos ficam próximos aos metrôs Bellas Artes ou Universidad de Chile.
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| Os tipos de obras do MAVI |
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| A sala geral do MAVI |
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| O MAS se resume a isso, esta sala e mais um corredor. |
O melhor do museu Bellas Artes são as esculturas... absurdamente maravilhosas. O lugar possui várias salas com exposições diferentes de vários artistas. Infelizmente não podemos tirar fotos lá dentro. Pagamos 300 pesos para entrar, com a ISIC. O preço normal é 600 pesos. Vale a pena visitar! Atrás dele está a entrada do Museu de Arte Contemporânea que não visitamos, mas estamos planejando uma volta aos dois museus novamente essa semana, para ver com mais calma. Não encontrei um elevador ou uma rampa de acesso, mas como visitamos muito rápido, vou reparar melhor na próxima ida e conto!
À noite nos juntamos ao pessoal da escola pra comemorar o aniversário de uma aluna no Bar Nacional, que fica ao lado de uma saída do metrô Universidad de Chile. O bar tem, às quintas feiras, uma noite de karaokê. Você não precisa pagar para cantar - o que é o melhor - e só paga para consumir algo. Os preços, na verdade, não são dos melhores, mas dá pra beber algo e rir bastante cantando. Eu aproveitei e tomei um terremoto, a famosa bebida que te deixa tremendo o chão. A bebida é enorme (veja na foto) então cuidado ao beber ela sozinho(a), rs!
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| O terremoto |
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| Eu, cantando Michael Jackson |
✈ Tentativa de Ida ao Parque das Esculturas
Sim, tentativa, haha.
É que ao sair da escola na sexta tivemos alguns detalhes pra resolver sobre o sábado que passamos em Viña e Valparaíso. Depois de tudo resolvido, decidimos tentar visitar o Parque das Esculturas que fica próximo ao metrô Pedro Valdívia. No entanto, chegamos lá e descobrimos que fechava às 18h. Mas tudo bem, porque reprogramamos para esta semana! Este é o bom de ficar bastante tempo aqui, poder remanejar os planos!
O que valeu a pena foi o caminho de volta pra casa, pela Av. Andres Bello, que é linda. Caminhamos até em casa e foi delicioso. Recomendo!
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| A torre mais alta da America Latina |
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| Av. Andres Bello |
20 de julho de 2012
Cerro San Cristobal, Tour Político-Histórico e Sorveteria 'Emporio de la Rosa'
Sabe, a primeira percepção que você tem de Santiago é que é muito grande e você pensa "como vou conhecer tudo isso?". É um engano. Não que Santiago seja pequeno, nada disso. Mas é uma cidade muito bem estruturada, muito bem planejada, muito fácil de conhecer. Os pontos principais estão próximos e você conhece de três a quatro lugares em um só dia! Magnífico! Particularmente, estou adorando este lugar e o post de hoje vai ser recheado de lugares legais e dicas!
✈ Cerro San Cristóbal (17 de julho)
Na terça chegamos direto de Pucon e fomos para a aula. Como segunda foi feriado houve reposição de aula na terça e então saímos mais tarde da escola, o que atrapalhou um pouco nossos passeios da tarde.
Decidimos então ir ao Cerro San Cristobal que é super próximo da escola e da nossa casa e não demoraria muito. Não me arrependi nem um pouco, que lugar lindo! Apesar de que, pra quem não curte, tem muito brasileiro! 90% do pessoal que subiu com a gente no funicular era do Brasil, haha.
O funicular custa 1800 pesos pra subir e descer o Cerro, 1100 só para subir e 700 para ir ao zoológico! Nós decidimos só ver o por-do-sol no topo!
Chegando lá a vista é maravilhosa, você vê claramente Santiago e as cordilheiras, uma sensação impagável! Subindo mais um pouco você chega ao santuário da Imaculada Conceição. É como um anfiteatro, com um altar e lá em cima a santa, enorme! Além dela há estátuas de João Paulo II, do Cristo e de outros santos. É bem católico.
O pôr-do-sol é magnífico e acontece nas montanhas costeiras (oposto à cordilheiras). Do memorial de João Paulo II você o vê perfeitamente e ainda tira fotos lindas!
Depois do Cerro não fizemos nada, pois já estava de noite e estávamos super cansados da viagem de Pucón. Fizemos apenas uma parada no mercado para abastecer nossos almoços diários (miojo, macarrão, molho e banana, hahaha). Estamos num pique de economia alimentícia pra poder fazer mais viagens e comer de vez em quando em lugares mais gostosos.
✈ Tour Histórico-Político, Empório La Rosa e Ripley (18/07)
Dessa vez fizemos o tour com a professora aqui da escola que conhece muito da historia chilena. Fomos levados à Igreja de San Agustín (que tem uma lenda fantástica), ao Palácio de La Moneda (que já tínhamos ido, porém conhecemos dessa vez um pouco mais da história de Allende), ao bairro Paris-Londres e ao The Clinic. Por nossa conta visitamos o Emporio La Rosa (para tomar sorvetes artesanais maravilhosos) e a Igreja de La Merced.
Na Igreja de San Agustín, muito bonita, vive uma lenda: a do Cristo de Maio. Esse Cristo tem uma história mística e religiosa fortíssima: durante o terremoto de 64 a Igreja foi destruída, exceto pelo lado norte, onde estava este Cristo, que ficou intacto. Passado o susto, o padre da igreja percebeu que a coroa do Cristo, que estava na cabeça, havia passado para o pescoço, misteriosamente. Anatomicamente era impossível que isto acontecesse! Então, quando o padre tentou levantar a coroa do Cristo, começou uma réplica do terremoto. E cada vez que alguém tenta levantar a coroa do Cristo, um terremoto ou 'temblor' acontece. Uau! Se você vir este Cristo, sente um certo desconforto, diferente dos outros que vemos. Ele tem os olhos bem abertos e a cabeça erguida, ao invés de abaixada e amargurada como normalmente.
Daí partimos pro Palácio de La Moneda, que já havíamos visto, porém ouvimos um pouco mais sobre a história, principalmente de Salvador Allende. Ao seguir o roteiro, passamos pela porta lateral de onde o cadáver de Allende foi retirado.
Caminhando chegamos ao bairro Paris-Londres, nomeado assim pela arquitetura feita em maioria por arquitetos franceses e ingleses que, na realidade, eram nativos mas estudavam na Europa. O bairro é bem bonito e tem um ar 'chic'. Mas não para por aí: este bairro dá abrigo a uma historia nada agradável da época da ditadura no número 38 da rua Londres. É o conhecido Londres 38, antiga prisão e local de tortura dos opositores. Aí morreram pessoas que são lembradas com seus nomes em peças de metal coladas na calçada de concreto. Não visitamos o interior da prisão porque seguiríamos com o roteiro, no entanto, já está na programação da semana que vem visitá-la.
Ainda caminhando passamos em frente ao Teatro Municipal - que perde, em beleza, para o nosso de SP - e chegamos ao The Clinic, que é um bar que constava no meu caderninho e que recebeu uma estrela dourada sem mesmo eu sentar ali para beber algo. Entramos para conhecer este pub super politizado e fiquei encantada. O lugar tem um ar crítico e ao mesmo tempo aconchegante, diferente. Apesar de não termos ficado aí com o grupo, também o coloquei na minha programação da semana que vem!
Para finalizar a noite decidimos riscar do caderno-guia mais um lugar e fomos ao Empório La Rosa, que fica na junção da rua Merced com a Monjitas e serve sorvetes artesanais. GENTE, que delicia o sorvete desse lugar! Vai dos sabores típicos aos mais exóticos e te dá agua na boca! Você também pode tomar aí um cafezinho, comer um pão na chapa... O sorvete de três bolas custa 3100 pesos (que é o mais caro) mas eu achei super justo o preço, pela variedade e pelo sabor maravilhoso! Provamos os sabores de framboesa, nozes, baunilha e crocante e num outro dia provamos também o de pistache, doce de leite e alguns outros que não me lembro agora (sorry).
Buscando um metrô para ir embora passamos, sem querer, pela Igreja de La Merced e resolvemos entrar para conhecer. Muito bonita a igreja, tanto por dentro quanto por fora, vale a pena.
Para deixá-los felizes já vou adiantar que amanhã, sabado, estarei indo para Valparaíso e Viña del Mar e no domingo para Cajón del Maipo! Mas antes desses ainda devo um post dos dias 19 e 20 de julho, que já estou preparando! Beijocas!
✈ Cerro San Cristóbal (17 de julho)
Na terça chegamos direto de Pucon e fomos para a aula. Como segunda foi feriado houve reposição de aula na terça e então saímos mais tarde da escola, o que atrapalhou um pouco nossos passeios da tarde.
Decidimos então ir ao Cerro San Cristobal que é super próximo da escola e da nossa casa e não demoraria muito. Não me arrependi nem um pouco, que lugar lindo! Apesar de que, pra quem não curte, tem muito brasileiro! 90% do pessoal que subiu com a gente no funicular era do Brasil, haha.
O funicular custa 1800 pesos pra subir e descer o Cerro, 1100 só para subir e 700 para ir ao zoológico! Nós decidimos só ver o por-do-sol no topo!
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| As cordilheiras, vistas do Cerro, tornam Santiago tão pequena! |
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| O altar |
Depois do Cerro não fizemos nada, pois já estava de noite e estávamos super cansados da viagem de Pucón. Fizemos apenas uma parada no mercado para abastecer nossos almoços diários (miojo, macarrão, molho e banana, hahaha). Estamos num pique de economia alimentícia pra poder fazer mais viagens e comer de vez em quando em lugares mais gostosos.
✈ Tour Histórico-Político, Empório La Rosa e Ripley (18/07)
Dessa vez fizemos o tour com a professora aqui da escola que conhece muito da historia chilena. Fomos levados à Igreja de San Agustín (que tem uma lenda fantástica), ao Palácio de La Moneda (que já tínhamos ido, porém conhecemos dessa vez um pouco mais da história de Allende), ao bairro Paris-Londres e ao The Clinic. Por nossa conta visitamos o Emporio La Rosa (para tomar sorvetes artesanais maravilhosos) e a Igreja de La Merced.
Na Igreja de San Agustín, muito bonita, vive uma lenda: a do Cristo de Maio. Esse Cristo tem uma história mística e religiosa fortíssima: durante o terremoto de 64 a Igreja foi destruída, exceto pelo lado norte, onde estava este Cristo, que ficou intacto. Passado o susto, o padre da igreja percebeu que a coroa do Cristo, que estava na cabeça, havia passado para o pescoço, misteriosamente. Anatomicamente era impossível que isto acontecesse! Então, quando o padre tentou levantar a coroa do Cristo, começou uma réplica do terremoto. E cada vez que alguém tenta levantar a coroa do Cristo, um terremoto ou 'temblor' acontece. Uau! Se você vir este Cristo, sente um certo desconforto, diferente dos outros que vemos. Ele tem os olhos bem abertos e a cabeça erguida, ao invés de abaixada e amargurada como normalmente.
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| O Cristo de Maio |
Daí partimos pro Palácio de La Moneda, que já havíamos visto, porém ouvimos um pouco mais sobre a história, principalmente de Salvador Allende. Ao seguir o roteiro, passamos pela porta lateral de onde o cadáver de Allende foi retirado.
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| Salvador Allende, presidente derrubado pelo ditador Augusto Pinochet |
Caminhando chegamos ao bairro Paris-Londres, nomeado assim pela arquitetura feita em maioria por arquitetos franceses e ingleses que, na realidade, eram nativos mas estudavam na Europa. O bairro é bem bonito e tem um ar 'chic'. Mas não para por aí: este bairro dá abrigo a uma historia nada agradável da época da ditadura no número 38 da rua Londres. É o conhecido Londres 38, antiga prisão e local de tortura dos opositores. Aí morreram pessoas que são lembradas com seus nomes em peças de metal coladas na calçada de concreto. Não visitamos o interior da prisão porque seguiríamos com o roteiro, no entanto, já está na programação da semana que vem visitá-la.
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| Em frente à Londres 38, nomes dos que aí foram torturados |
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| Aspecto do bar |
Buscando um metrô para ir embora passamos, sem querer, pela Igreja de La Merced e resolvemos entrar para conhecer. Muito bonita a igreja, tanto por dentro quanto por fora, vale a pena.
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| A igreja de La Merced |
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