31 de agosto de 2012

Igreja São Pedro, Pikillacta, Salineras de Maras e Moray

Olá!

Preparados para o último dia de viagem? Sinceramente, eu não estou hahaha. Hoje conto sobre nosso último tour e depois nossa partida para o Brasil.

Começamos acordando cedo e tomando café pra sair para o tour às 8h. Neste dia estávamos destruídos, de verdade, por causa do tour a Machu Picchu. A primeira parada foi para conhecer a Igreja de Sao Pedro, no povoado de Andahuaylillas. A igreja é interessante pois mescla cultura inca e cultura colonial em suas pinturas e esculturas, porém não é possível tirar fotografias. A entrada para esta igreja não está inclusa no boleto turístico, deve-se comprar uma entrada separada.

Partindo daí fomos conhecer o povoado de Pikillacta, que data de culturas pré-Incas. São ruínas interessantes pois mostram que abaixo de nossos pés ainda há muita cidade a ser descoberta. É possível ver antigas casas e ruas, além dos altos muros.

Pikillacta

Museu em Pikillacta
Saímos de Pikillacta e fomos conhecer as Salineras de Maras. É um lugar maravilhoso entre montanhas onde podemos ver a construção inca das terraças de sal, proveniente de uma fonte de água salgada de dentro da montanha. É enorme, você pode conhecer todas as partes e inclusive ver as mulheres e homens trabalhando. Recomendo que vocês conversem com estes trabalhadores sobre suas rotinas, é muito interessante ouvir as historias do lugar.
Aproveitei e comprei saizinhos medicinais que vêm da primeira camada de sal e são bons para inflamações.

Salineras de Maras vistas de cima

Mulheres trabalhando em Maras
Partimos então pros Moray, e aí usamos o boleto turístico. Os Moray são os famosos terraços circulares que sempre especulam se não foram feitos por extraterrestres, rsrs. Eu, particularmente, fiquei com um pezinho atrás... hahaha. Brincadeira! Achei sensacional o lugar, de verdade, você sobe sobe sobe por uma montanha e, de repente, no meio dela, os Moray! Foi bem rápida nossa ida a este lugar (o que eu, particularmente, não gostei sabe?) e nem pudemos descer até o fim. Mas pelo que vimos deve ser bem cansativo descer tudo até a última plataforma! Sem problemas: lá em cima há 2 miradores para tirar ótimas fotos...


Fazendo graça nos Moray, rs


E... acabou! Sim, acabou... estou quase em depressão por ter terminado de contar todo o roteiro. À noite do mesmo dia jantamos e no dia seguinte a van veio nos buscar, fomos ao aeroporto, pesamos as malas e partimos rumo a Lima e depois ao Brasil. Dica: peça o despache direto das malas, ou seja, peça para que enviem tudo para o Brasil direto. Tem gente que não gosta e, eu mesma perguntei umas 3 vezes se tinha muita chance de extravio, antes de embarcar. Mas foi tudo tranquilinho e a mala chegou direitinho, me livrando do trabalho chato de ter que fazer check in das malas em Lima novamente. O único imprevisto foi que houve atraso de 1h30 no nosso voo em Cusco e ficamos com um pouco de medo de perder o voo em Lima. Só que o segundo voo também atrasou, rs!

Agora vocês devem se perguntar: e aí, qual a próxima viagem? Bom, ainda não sei. Tenho alguns destinos em mente, tanto dentro do Brasil quanto fora... mas o blog nãaaaaaaaao vai parar de jeito nenhum. Em outubro teremos um novo roteiro, mas esse eu vou manter em segredo e o próximo post será interessantíssimo, sobre um hostel novo no Butantã aqui em São Paulo, que vem trazendo de volta a categoria 'Dicas de SP'.

Aguardem, tem muito post novo, sobre bagagem, duty free e muito mais. Até!



28 de agosto de 2012

Ida a Águas Calientes, Machu Picchu e subida a Waynapicchu

Olá!

Voltando aos trabalhos com o post mais longo e mais legal de escrever sobre o Peru: a viagem a Águas Calientes para visitar Machu Picchu. O post de hoje conta desde o dia que saimos de Cusco e chegamos em Águas Calientes, até o dia seguinte, com o tour em Machu Picchu, a subida à montanha Waynapicchu e a volta para Cusco.

✈ IDA A ÁGUAS CALIENTES
Saímos 10h de Cusco no sábado, com uma van contratada pelo Pirwa. Essa van levou a gente até Ollantaytambo pra pegar o trem Peru Rail às 12h55. Recomendo conferir se a agência com a qual você fechou seu tour marcou um horário bom pra van em Cusco. Correr o risco de perder o trem é péssimo, não combina com 'diversão' e 'viagem'. Sem contar que muita gente vai estar lá, vai ter muvuca e estar no horário dá uma boa tranquilidade. Aproveitamos o tempinho ainda pra comer um milho, o 'choclo' de lá. Delicia!



Atenção: para entrar no trem você precisa, claro, do seu ticket e também do seu passaporte. Não esqueça de jeito nenhum o passaporte, ou então não poderá embarcar. Para nativos, o DNI (nosso RG) é suficiente. Pra nós, turistas, passaporte! O trem é confortável, tem banheiro e serviço de bordo. A viagem dura por volta de 1h30.

Antes de mais nada, pra quem não entendeu porque ir a Aguas Calientes: esta é uma cidade dormitório, está aí para atender os turistas que vêm conhecer Machu Picchu. De Cusco não é possível chegar para conhecer a cidade Inca e voltar no mesmo dia, seria loucura. Por isso Aguas Calientes está inclusa em todos os roteiros antes de Machu Picchu.

Chegando em Águas Calientes já fomos recebidos por uma funcionária do Pirwa com nosso nome na plaquinha. Saindo da estação tem uma feirinha (feirona) de artesanato, mas eu vou comentar sobre ela depois. Cheguei lá achando que íamos de carro pro Pirwa Bed & Breakfast... engano meu. A cidade é ímpar, você faz tudo a pé, tranquilamente. Eu, particularmente, achei sensacional a cidadezinha cercada por montanhas gigantes.


Andamos até o hostal, que fica numa vielinha, e fomos surpreendidos por uma estrutura maravilhosa, quartos novíssimos e enormes, um conforto que há algumas semanas não víamos, haha. A ideia a partir daí era tomar um banho, arrumar as coisas, sair para almoçar e então visitar as termas de Águas Calientes. Paramos para comer no primeiro restaurante da esquina, o qual a moça que nos buscou disse que dava desconto pra quem se hospedasse no Pirwa. Não é verdade, ok? Eles dão desconto pra qualquer pessoa que pechinchar... e é assim em todo restaurante de lá!
O almoço saiu por 15 soles (entrada + prato + limonada + sobremesa), mas deixou a desejar... Não espere que o menu seja aquela coisa de outro mundo de delicioso, nem de abastado. Vem uma porçãozinha razoável.

Como eu havia mencionado, há uma super feira de artesanatos, lembrancinhas, camisetas e etc na saída da estação de trem. Ela foi o motivo de termos desistido de ir às termas no sábado e deixamos para ir no domingo, depois de Machu Picchu, na intenção de relaxar. Fizemos as comprinhas básicas, fomos conhecer mais um pouquinho da cidade e voltamos ao hostal, pois já fazia frio estávamos com roupas de calor. Por conta das montanhas, fica bem fresquinho à noite e no inicio do dia. Fomos então jantar pra depois poder dormir cedo e acordar cedo para ir a Machu Picchu.

Aqui fica uma dica bem importante: os garçons dos restaurantes costumam ficar na porta chamando você para dentro, oferecendo mil coisas, baixando preços e prometendo o que não podem cumprir. É importantíssimo confirmar mais de duas vezes com ele o que está incluso no preço combinado para não levar um golpe. Às vezes, confirmar não significa receber. Andamos por vários restaurantes na Rua Pachacutec e resolvemos ficar em um que prometia drinks 4x1 em copos grandes, nachos com guacamole de graça e uma pizza tamanho família por 20 soles. Engano nosso... os drinks vieram em copos pequenos e os nachos, sem guacamole. Por fim comemos os nachos e bebemos os drinks, pagamos apenas por isso e fomos embora indignados. Subimos mais um pouco e encontramos um outro restaurante, no qual perguntamos várias vezes o que estaria incluso... nesse demos sorte, tudo veio do jeitinho que pedimos e muito gostoso!
O resto da noite foi dormir bem tranquilo, cedo, pra poder ter bastante energia pro dia seguinte...

✈ MACHU PICCHU E A MONTANHA WAYNAPICCHU

No dia seguinte acordei por volta das 5h30 para tomar um banho e ir renovada pro passeio. Roupas confortáveis, tênis, mochila com água e snacks. Saímos do hostal e descemos pela beira do rio para chegar ao ponto de ônibus que nos leva a Machu Picchu. Nossos tickets também já estavam inclusos naquele pacote completo, então só chegamos e entramos no ônibus... mas preste atenção, nem sempre é assim.

Atenção: Para entrar em Machu Picchu são permitidas 2500 pessoas por dia. Para subir o Waynapicchu, apenas 400, sendo 200 no grupo que pode entrar das 8h às 9h e as outras 200 no grupo que pode entrar das 10h às 11h. Nosso horário era o segundo, por isso acordamos às 5h30. Se seu grupo é o primeiro, recomenda-se acordar mais cedo e vou explicar o porquê. As pessoas acordam bem cedo para curtir o dia em Machu Picchu e a fila para pegar o ônibus fica longa, demorada. Por isso recomenda-se acordar mais cedo se seu horário é o primeiro pois é possível perder a entrada a Waynapicchu por atrasos no ônibus. 

Chegamos tranquilamente em Machu Picchu e logo encontramos Peter, o nosso guia. Infelizmente nosso grupo era bem grandinho e eu, particularmente, não curto grupos grandes pois sempre há atrasos, gente que fica pra trás e etc. Mas esse até que foi tranquilo e o guia sabia muito da história. Ele nos guiou pela cidade Inca, linda demais. Você fica o tempo todo pensando como que eles conseguiram construir tudo aquilo sem as modernidades de hoje, subindo a montanha a pé. Há varios pontos enérgicos, onde você pode fazer um pedido, obter energia boa, o que lhe der na telha. É um ambiente muito bom de visitar.





Há templos dentro da cidade e você pode visitá-los todos. Recomendo ir logo, pois daqui uns 3 anos será reduzido o número de pessoas a entrar em Machu Picchu (serão apenas 1000) e também não será possível caminhar por toda a cidade.

Pegando energias do templo
Templo do sol
Fizemos o tour em 2h20 aproximadamente e logo fomos para a entrada da montanha Waynapicchu, que foi onde o passeio ficou hardcore. É subida, subida, subida, por uma escadinha estreita pra burro, de repente fica íngreme, tem que subir engatinhando... Adorei a subida, foi demais chegar no topo, mas já aviso que precisa ter disposição. Eu achei que não ia conseguir. Lá em cima você encontra mais ruínas de construção Inca. A vista é maravilhosa, Machu Picchu parece uma manchinha no meio da montanha. É necessário tomar muito cuidado, tanto pra subir, quanto pra descer, pois há abismo ao lado de várias partes onde se sobe e desce. Aqui vão várias fotos da subida e descida, não consegui economizar nas fotos porque estão muito legais, haha.



Machu Picchu visto da montanha
Vista do topo da montanha

Depois de voltarmos a Machu Picchu o corpo já estava pedindo arrego, claro, e fomos, por dentro de Machu Picchu, em direção à saída. Aqui foi interessante porque voltamos por um caminho que não vimos na ida, então conhecemos uma nova parte da cidade. Na saída, enfrentamos uma bela fila pra pegar o ônibus de volta, mas até que não demorou muito para irmos. Detalhe: levem protetor solar. Nessa hora eu estava parecendo um pimentãozinho, com marca da blusa, cara vermelha, tudo o que temos direito, haha.

Voltando pro hostal, animamos ir às termas, mas antes resolvemos almoçar. Começou de novo a saga de achar um restaurante que servisse bem a comida, a fome estava pega! Paramos em um, conversamos, combinamos e o cara prometeu nachos com guacamole, a entrada, o prato principal bem servido de comida e limonada. Adivinha? Demorou muito pra vir, a limonada chegou depois da comida, o prato principal não tinha nada de comida, uns pedaços de carne que não enchiam ninguém... enfim, um fiasco. Não adiantou nada combinar. Mas também deixamos de dar a famosa 'propina', ou o que conhecemos por 10%... lá não é bem 10%, tem lugar que espera uma propina voluntária.

Partimos então para as termas. Eu e o Felipe pagamos os 20 soles (10 cada um) e entramos enquanto nossos amigos alugavam uma toalha, bem em frente à entrada das termas. Subimos falando português e fomos parados por dois baianos simpáticos que disseram que tinham desistido de entrar porque tava muito imundo. Nisso, nossos amigos pararam na porta e nem pagaram, já viram que algo tava errado. Então a gente resolveu subir pra olhar sem destacar o ingresso, pra talvez poder devolver né? Chegando nas piscinas termais foi um susto... tava imundo aquilo, a água tava cinza, tinha muita gente, tudo muito muito sujo mesmo. Voltamos rapidinho e tentamos devolver o ingresso, mas o porteiro não queria deixar. Brigamos, brigamos e, por fim, vendemos pra dois gringos que vinham entrando.

Voltamos então pro hostal, ficamos esperando dar a hora do trem e fomos pra estação, rumo à Cusco novamente. Fique atento pois a estação fica uma muvuca e você não vai querer perder seu trem! E não espere chegar em Cusco e sair pra se divertir e etc, você não vai. Você vai estar quebradasso!

Esses foram os dois dias intensos de viagem e o próximo é o último. Tô até ficando triste de narrar o último dia, meio que querendo adiar, haha. Mas já tenho posts prontinhos pra depois do roteiro. Nosso instagram está atualizadíssimo e hoje mesmo colocarei mais algumas fotos.
Quero aproveitar e agradecer as 2000 visitas ao blog, que está crescendo a cada dia! Muito obrigada a todos! 

Amanhã: Salineras de Maras, Moray e outras ruínas. Beijocas!

23 de agosto de 2012

Vale Sagrado, Pizaq, Ollantaytambo, Urubamba e Chincheros

Mais um dia de viagem no Peru!
O tour que vou contar um pouco hoje é o mais longo de todos, das 8h às 19h. Um dia inteiro fora, por isso, devemos ir preparados (snacks, água, etc). A chegada até o Vale Sagrado demora, mas o lugar é muito bonito. Todos os pontos que visitamos nesse dia - e que dão título a este post - ficam no Vale Sagrado. O rio Urubamba que percorre todo o vale dá uma beleza ao lugar e rende boas fotos.

Vista do primeiro mirador do Vale Sagrado
A primeira parada foi em Pizaq ou Pisac. Antes de conhecermos as ruínas paramos no 'mercado de Pisac'. É um centro de artesanatos com preços muito bons pra você comprar suas lembrancinhas pra família e amigos, ou para você mesmo. Lembrando que aqui vale muito a dica da pechinchadinha básica! O Felipe pechinchou tanto que levou três camisetas por 40 soles. O preço inicial das três estava em 90! Há também uma loja onde é possível comprar prata com garantia. Vou explicar: o Peru tem a fama de vender prata super barata, o que não é mentira. O que acontece é que muita gente se aproveita disso e vende folheados ou até mesmo bijuterias - pasmem - no lugar da prata e cobram muito a mais do que vale o produto falso. Por isso, numa lojinha bem em frente às barracas você encontra prata original e com um bom preço.

Saindo daí fomos conhecer as ruínas de Pizaq e o maior cemitério Inca. Como tudo que os Incas fizeram, há aí terraços agrícolas muito bem construídos e ruínas do que seria um armazém de colheita e um mirador. Ao fundo das ruínas é possível ver o cemitério, com seus buracos na montanha, onde foram encontradas múmias. É possível subir ao mirador, porém recomendo que, se tiver dificuldades ou um mau preparo físico, não vá. Há partes estreitas ou deterioradas que podem causar problemas no passeio. Melhor evitar né?

Ruínas de Pisaq
Essa é a foto do banheiro das ruínas, arrisca?
Eu arrisquei. 
Próxima parada: almoço em Urubamba. Este almoço estava incluso no pacote que fechamos (disponibilizei aqui pra vocês o que estava incluso em nosso pacote) com a empresa e era um buffet. Para chegar na cidade leva uma hora e uns quebradinhos. Agora devo confessar pra vocês que comi muito e muito bem neste lugar. Apesar de não ser a melhor das comidas tinha de tudo: arroz, sopa, carne, frango apimentado, saladas de todos os tipos e até espetinho de cuy (porquinho da india). E claro, sobremesa a vontade: bolos, gelatina, sagu e flan de baunilha. Definitivamente nos deixou prontos para a parada seguinte: Ollantaytambo.

Ollantaytambo é a unica cidade Inca que ainda é habitada. É uma cidade que possuía todas as características: agrícola, politica, religiosa e militar. Eu, particularmente, não curti ao máximo essa parte do passeio porque as ruínas do templo do Sol são muito turísticas e, como é um lugar mais concentrado que Machu Picchu por exemplo, todo mundo fica em todo lugar o tempo todo. Deu pra entender? Haha.

As ruínas de Ollanta
O que acontece é que tanta gente faz você ter que andar mais rápido, já que tem gente atrás de você querendo passar, e impossibilita as boas fotos. Eu, por exemplo, não consegui uma foto boa do templo do Sol e fiquei chateada com isso. Este aviso é só pra você não criar a expectativa daquela super foto neste lugar. E nem adianta, não há dia que não esteja cheio. O interessante é ver, na montanha em frente, as figuras humanas naturalmente esculpidas na pedra e mais ruínas da cidade.


Por último fizemos uma visitinha rápida a Chincheros, mas não às ruínas e sim a uma comunidade tecelã. Nesta visita pudemos ver as ruínas do outro lado da montanha, mas melhor que isso: pudemos conhecer o trabalho destas mulheres que vivem da venda de tecidos. O que mais me impressionou foi descobrir que elas ainda falam a língua Inca original: o quechua. Todas muito simpáticas fizeram uma apresentação do trabalho, como tingem os tecidos, como lavam, tudo com produtos naturais. E ainda serviram chá de uma erva que estou lutando pra lembrar o nome mas está difícil - desculpem.

Chincheros, ao fundo
Moça ensinando como tecer um tapete
Foi uma experiência incrível aprender um pouco da cultura e dos costumes delas. Logo depois saímos e compramos alguns produtos produzidos por elas mesmas, inclusive comprei uma tira para cabelo muito lindinha. A simpatia das senhoras, mulheres e meninas é contagiante, você sai de lá com um bem-estar absurdo. Depois de comprar a tira de cabelo, elas me ofereceram suas roupas características para tirar fotos e também uma lhama.




Já estava anoitecendo quando voltamos para Cusco, a viagem foi longa e ainda pudemos ver do carro um desfile local em homenagem a uma santa. Aviso: os motoristas peruanos são um pouco... radicais. Por isso esteja sempre com o cinto de segurança, pois vivemos momentos intensos nas vans que nos levaram aos diversos lugares. Atentem para o detalhe que os serviços de van são de terceiros, contratados pelas empresas de turismo.

Em todos os lugares visitados nesse tour é necessário utilizar aquele boleto turístico que eu mostrei no último post. O próximo post vem com a tão esperada visita a Machu Picchu. Eu, particularmente, estou louca pra reviver através do blog esses dois dias e tenho informações muito boas sobre a cidade. Não deixem de ler!

Até mais!

20 de agosto de 2012

City tour de Cusco - Catedral, Qorikancha, Saqsaywaman, Qenqo e Tambomachay

Hoje quero contar um pouco sobre o nosso primeiro dia de atividades no Peru, quando fizemos o 'city tour', que nos leva para conhecer Saqsaywaman, Qenqo, Tambomachay e o Qorikancha. Esse passeio começa às 13h e termina por volta das 18h30. Minha sugestão é aproveitar a manhã livre para ir ao mercado e comprar quitutes e snacks para os passeios que virão nos outros dias (foi o que fizemos).

O primeiro ponto que conhecemos foi a Catedral de Cusco que fica na própria Praça de Armas, onde estavamos hospedados. O ticket de entrada da Catedral, que custa 12,50 soles, é separado do 'boleto turístico' de Cusco (clique para ver a imagem do boleto) - o segundo dá entrada a todos os pontos históricos e custa 130 soles, 70 para estudantes. O guia, Orlando, nos contou boas histórias de alguns santos e imagens na igreja, porém a permanencia nela é curta, além de não ser possível tirar fotos! Para quem curte igrejas e templos, como eu, vai adorar o lugar. Muitos adornos de ouro e prata, imagens lindíssimas e muita história por trás.

Catedral de Cusco, foto tirada da porta do hotel
Logo depois partimos andando por uma rua tipicamente Inca e chegamos ao Qorikancha, o templo Inca destruído, sobre o qual foi construida uma igreja católica. Também é um lugar muito bonito, de história e arquitetura muito ricas. Aqui, é importante não se irritar com a quantidade de gente que vai esbarrar em você e atrapalhar as suas fotos, pois o local é muito visitado e está cheio o tempo todo. O ingresso para o Qorikancha é separado e você pode vê-lo aqui.

Qorikancha
Parte de dentro da igreja
Igreja construída sobre o templo

Saindo do Qorikancha, fomos caminhando por trás dele e pudemos ver os jardins e a antiga construção Inca, ainda sustentando a igreja. Nosso ônibus nos esperava na rua de trás e daí fomos para o templo de Saqsaywaman, onde até hoje celebram o Inti Raymi ou Festa do Sol.

No templo de Saqsaywaman conhecemos um pouco mais sobre o estilo arquitetônico dos Incas, que construiram este em homenagem ao raio e por isso está em forma de zigzag. Além disso está relacionado à serpente, que representa o mundo entre o dos deuses e o nosso, um mundo de espera e de conhecimento. Para entrar neste templo você vai precisar do boleto turístico. É possível subir em ambos os lados do templo, tirar fotos e, ao descer o morrinho, há banheiros onde ficam estacionados os ônibus das empresas. Também vão encontrar muitas senhoras com artesanatos ou então lhamas para tirar fotos. Minha dica é pechinchar muito. Um artesanato que começa no preço de 40 soles pode chegar facilmente a 15. Se você pergunta o preço e elas dizem um valor x que você diz que está caro, elas te perguntam "quanto você daria?" e aí você pede um preço, abaixando sempre. As que não aceitam, basta dizer que não, dar uma volta e quando voltar ela terá mudado o preço. Quanto às senhoras das lhamas, elas esperam dinheiro em troca da foto, o quanto você achar que tem que dar. Só não seja irracional e dê 10 centavos de soles para ela, né?

Partindo de Saqsaywaman o próximo destino é Qenqo, outro templo Inca, porém com outro objetivo. Neste templo encontramos uma mesa de sacrificio, onde os incas matavam lhamas, alpacas e às vezes até mesmo crianças, em seus rituais. Neste ponto é só isso que há para ver.

Templo de Qenqo
Mesa de sacrifício do templo de Qenqo
A última parada então é em Tambomachay, onde conhecemos um templo de passagem e de rituais de mumificação. Nele, ninguém vivia, apenas passava, obtinha suas energias, cultuava suas mumias e depois partia. Sem contar que é possível ver o sistema de escoamento de água criado pelos incas. Aí também há muitas senhora com as lhamas e com os artesanatos. Eu tirei fotos com uma lhama!

Lhaminha
Depois daí visitamos uma fábrica de produtos à base de pêlo de alapaca e voltamos para Cusco pra descansarmos (sim, é um pouco cansativo o passeio) para o dia seguinte que seria o tour mais longo ao Vale Sagrado e outros pontos. Mas este tour eu conto no próximo post. Não se esqueça de visitar o Instagram do blog e de conferir nos links os mapas e ingressos dos pontos turísticos (do Chile também hein?).

Até o próximo post!

Beijocas!

16 de agosto de 2012

Perú - Chegada, hostal e as primeiras impressões

Preparados para o primeiro post sobre o Peru? Pois bem, vamos começar desde a saída de Santiago, ou seja, este post fala sobre a chegada, as burocracias do aeroporto e blablabla!

No dia 31 chegamos de São Pedro a Santiago por volta das 13h30 e fomos do aeroporto até o terminal Alameda de viação Centropuerto. Como eu já havia dito, este ônibus sai a cada 10 minutos da estação Los Heroes e passa em outras estações buscando o pessoal que vai pro aeroporto. O mesmo acontece do aeroporto para as estações de metrô. Descemos no terminal Alameda porque nossos amigos tinham vindo de Viña del Mar e deixaram as malas maiores trancadas no locker da Turbus, que segundo eles foi super baratinho (fico devendo o valor pra vocês, sorry).
Então a partir daí voltamos para a casa da senhora onde nos hospedamos todas estas semanas e depois levamos nossos amigos para conhecer Santiago. O caos mesmo foi à noite. Tínhamos vôo logo cedo no dia seguinte, às 8h, para Lima. Então marcamos um taxi do aeroporto (procurem os mais confiáveis e combinem preço na hora!) e ele nos buscaria às 5h. Ou seja, tivemos das 22h até umas 3h da manhã para arrumar as malas. E foi difícil viu...

Tudo tranquilo no dia seguinte: o taxi chegou, nos levou pro aeroporto, chegamos a tempo de pesar as malas antes do check in e ainda fazer uns ajustes finais. Embarcamos e o vôo pra Lima foi bem tranquilo... ao contrário da chegada no aeroporto. Primeiro que passamos pela imigração e até aí ok, mas foi bem demoradinho. Depois disso fomos pegar as malas e adivinha? Haviam quebrado legal a mala do Felipe embaixo. Depois de conversar com o responsável da LAN ele ofereceu 50 dólares, o que não pagava nem um terço da mala. O que o moço da LAN disse é que pagavam pela peça quebrada, achei meio absurdo porque não é justo a gente ficar 1 semana em Cusco com a mala quebrada, mas estávamos atrasados para o próximo vôo para Cusco então pegamos o dinheiro e fomos pro raio-x (não sigam nosso exemplo, exijam seus direitos até o fim!).

No raio-x mais uma dor de cabeça. Primeiro que, ao entrar na fila pro raio-x um método muito peculiar é utilizado: aperte o botão, se der vermelho, passe no raio-x, se der verde, vá com Deus, passe direto.
Oi? Como assim?
É isso mesmo, uma máquina decide se você passa no raio-x ou não. Nossos amigos não passaram, mas eu e o Felipe passamos. E acontece que ele foi parado, atenção, porque estava com 6 garrafas de vinho. Aí você se pergunta "mas não pode 12 garrafas por pessoa?" e eu te respondo "sim, pode, mas direto pro Brasil e não do Chile pro Peru, onde só são permitidas 4 garrafas". Caímos nesse vacilo! E outra dica importante: não levem pisco do Chile pro Peru! É imperdoável, já que esses países brigam para saber quem inventou o pisco e aí você pagará uma multa sem dó. No nosso caso a fiscal teve dó, passou uma garrafa da mala dele prá minha (que tinha 3 vinhos) e deixou ele passar com cinco garrafas. Destaco também que, com exceção da fiscal que verificou nossa mala, todos os outros fiscais e funcionários do aeroporto de Lima foram super grossos e mal educados conosco.

No check-in, mais dor de cabeça... o aeroporto tava lotado, tudo desorganizado, uma loucura. Nosso vôo estava próximo de partir e as atendentes da LAN não conseguiam ajudar, até que fizeram uma fila extra pro nosso vôo e conseguimos fazer o check in tranquilamente. Corremos pro portão de embarque e fomos os últimos a entrar no ônibus que levava para o avião. Um aviso sobre o vôo de Lima para Cusco: o vôo é bem tranquilo até a hora em que chega-se perto da cidade. Eu não sei dizer o porque, mas o avião balançou MUITO, tinha gente até dando uns gritinhos e cada vez que o avião dava uma descidinha todo mundo ria de nervoso. Parecia um filme de comédia. Mas deixo o aviso, porque na volta pra Lima também foi assim até que saímos das redondezas de Cusco, então quem tem medo ou passa mal, já vá preparado.

Chegando em Cusco já foi tudo mais tranquilo e logo encontramos o Juan, nosso guia, com a plaquinha com nome e tudo, esperando a gente no aeroporto. Já fomos direto pro transfer (que tinha sido fechado num pacote direto com o nosso hostel, o Pirwa. Esse pacote ficou em 400 dólares por pessoa e tinha os passeios todos inclusos, as entradas nos locais, passagem de trem para Águas Caliente, guia em Machu Picchu, hospedagem em Águas Calientes e mais coisas que vou contando ao longo dos posts) e fomos deixados no Pirwa - Posada del Corregidor, bem na Praça de Armas da cidade. Não havia lugar mais bem localizado! O hostal é simples mas é bom. Minha única reclamação foi do chuveiro, que saía pouquíssima água, mas o hostal é super bem classificado no Trip Advisor e outros sites do tipo.

Rua de Cusco
Praça de Armas
Esse dia da chegada eu recomendo ficar bem tranquilo, curtir o que tem ali por perto e dormir bem. Caminha-se muito durante os passeios e a altitude pode provocar mal-estar. Na praça principal você encontra de tudo um pouco: a Catedral, a igreja da Companhia de Jesus, hostals, restaurantes (caros), McDonald's, KFC, Bembos (fast food local), lojinhas de artesanatos, lojas para fechar pacotes de tour, casas de câmbio e muito mais.

Sobre as lojas que fecham pacotes de tour: cuidado! Quando chegamos a Cusco soubemos do Juan, nosso guia, que os pacotes de Machu Picchu pra 1 mês em diante já estavam fechados, já que só entram 2500 pessoas por dia no local. E mesmo assim, andando na rua, nos ofereciam pacotes e mais pacotes. Não estou dizendo que todos eles são farsantes, mas recomendo tomar cuidado e procurar bem antes de fechar qualquer negócio. Eu, por experiência, recomendo o Pirwa, tanto como hostal, quanto como agência.

E pra finalizar essa primeira rodada de dicas, deixo aqui a indicação do restaurante que a gente comeu quase todos os dias por lá, o Tertulia's Grill. Ele fica na vielinha ao lado do Pirwa, de nome Procuradores. Peguei até o mapa no Google Maps e coloquei umas indicações.

Mapa da praça, com restaurante e bares localizados

MAIS DICAS: para evitar surpresas... todo mundo dizia pra gente que comer em Cusco era super barato e tudo o mais. LOROTA. Eita lugar caro! Por isso dei a dica do restaurante da Tertulia, que cobrava 15 soles (mais ou menos 15 reais) por um menu com entrada+prato+limonada. Ou você pode também comer num restaurantezinho que fica perto da praça Regocijo, na esquina da Rua Garcilaso com a Heladeros, que cobra 8 soles pelo menu.

Depois de conhecer um pouco a praça e o que ela oferece, conhecemos o Mamma Africa, uma balada/bar que fica também ao lado do hostal. O lugar é bem legal, antes de começar a balada de fato tem aulas de salsa grátis e pinturas de mão grátis também. A bebida, no entanto, é cara. Um copo de cerveja fica em 10 soles (R$10). Mas há promoções 2x1, então dá pra experimentar algo (eu não experimentei nada por lá). Não esperamos o lugar "pegar fogo" porque o passeio do dia seguinte começaria cedinho então precisamos de uma boa noite de sono.

Dançando salsa no Mamma Africa
E, por enquanto é isso, amanhã trago o post sobre o primeiro dia de tour a templos como Qenco, Saqsaywaman e outros. Até amanhã!

14 de agosto de 2012

Deserto do Atacama - Geisers del Tatio, Vale da Lua e Vale da Morte


Terceiro e último dia no deserto do Atacama! E hoje eu vou contar um pouco sobre dois tours: Geisers del Tatio e Valle de la Luna e de la Muerte.

Pro tour dos Geisers eu já vou deixar uma dica importantíssima: você vai ser pego no seu hotel às 4h e vai estar um frio absurdo! Sim, um frio muito muito insuportável (claro que estamos falando do período de inverno, o de verão eu não sei dizer). Então vá bem agasalhado, touca, luvas, botas e meias. Eu estava com dois moletons e um sobretudo, duas luvas, duas meias, botas de neve e três calças. Você pode pensar "que exagero" mas eu garanto que mesmo assim eu passei frio até a hora que o sol começou a aparecer.
O tour é interessante, sim, mas não vá esperando ver os geisers que você via no desenho do Pica Pau. Eles não sobem até o alto em jatos, são apenas uns borbulhos de água. É bonito, e tudo o mais, mas não foi o passeio que mais me agradou, mesmo porque eu gostaria de ter sabido que meus pés ficariam congelados, haha. Para ter uma noção do que verá neste lugar, assista aos videos que gravei por lá nos links 1 e 2.

Geisers assim que chegamos ao local
Aquecendo as mãos, haha
A empresa Desert Adventure inclui um café da manhã nesse passeio, que é tomado aí mesmo na área dos geisers. O leite e o chocolate quente são aquecidos dentro de um geiser, assim como os ovos são cozidos. E é um café caprichado: sanduíche, chá, café, bolachas e cookies, chocolate quente e leite. Dá pra matar bem a fome, hahaha! E nessa hora o sol já começa a nascer e o tour dos geisers já vai acabando, então você começa a se sentir melhor.

Café da manhã tomado nos geisers
Depois de sair dos geisers fomos levados a piscinas termais naturais e, claro, eu não tive coragem de entrar. É bem quentinha e tudo o mais, mas para sair é complicado, faz muito frio e você fica todo roxo.

Piscinas termais
A próxima parada é o povoado de Machuca, onde você pode provar a empanada de queijo de cabra e o espetinho de vicuño. Deliciosos! Você também pode ver a igrejinha, mas estava fechada quando nós fomos.
Retornamos à cidade por volta de meio dia, almoçamos tranquilos e, às 15h, fomos encontrar o grupo na porta da agência para o tour aos Vales da Lua e da Morte.

Este passeio começa às 15h e termina por volta das 19h30, deixando você na porta da agência. A primeira parada do tour é no mirador do Vale da Morte, que na verdade, originalmente, tinha o nome de Vale de Marte, mas por ter sido nomeado por um padre (Gustavo Le Paige) teve de ser alterado para que não houvessem acusações sobre o padre (sabemos que nas épocas mais antigas os padres não podiam ter qualquer envolvimento com as ciências ou eram fortemente questionados).
Neste primeiro mirador a corrente de vento é muito forte e, por isso, recomendo levar um lenço ou cachecol para se proteger da areia que vem com o vento. Também recomendo não chegar muito perto da beira, pois eu fui derrubada no chão por um vento forte (juro!).

Vista do Vale da Morte
O segundo mirador é uma formação rochosa na qual subimos para observar melhor o Vale. Nessa hora minha câmera acabou a bateria e fui obrigada a tirar as fotos com o iPod, por isso elas estão com um pouco menos de qualidade.

Após estas paradas visitamos formações de montanhas de sal e uma caverna com estalactites salinas. Aí dentro o guia deu uma explicação de como se formou todo esse sal em meio ao deserto, mas eu não vou contar tudo aqui senão estrago o passeio de vocês, né?

Caverna
A próxima visita foi às Três Marias, que são três formações também rochosas e que, segundo um padre, tinham o formato de Três Marias. Nesta parte você deve usar sua imaginação, ok? Hahaha!

As Três Marias (use a imaginação!)
E, por último, mas nem um pouco menos importante: o pôr do sol no Vale da Lua. Subimos uma duna de areia e rocha e, lá em cima, sentamos para ver o pôr do sol. Foi uma experiência de tirar o fôlego, pra todo lado só tinha deserto e de repente você vê o sol se pôr nas montanhas. Ficamos lá até o sol sumir e ai, descemos, em meio a um céu cor de rosa inacreditável, e voltamos para São Pedro.

Subida à montanha
Vista da montanha
Pôr-do-sol
O dia foi cansativo demais, você fica destruído mesmo. Recomendo chegar, comer e cair na cama, se seu vôo de partida for no dia seguinte. Foi o que fizemos. Nosso vôo era às 11h15 do dia 31 e então dormimos bem e o transfer, que já estava pago, veio nos buscar na hora certinha. Chegamos ao aeroporto, fizemos check in, esperamos um pouco e voamos para Santiago novamente.
Eu fui embora meio triste e meio aliviada, sabe? É que São Pedro é muito seco mesmo, fica difícil respirar, seu nariz e corpo ficam ressecados, urgh. E o frio é bem sofrido por lá... amei o lugar, mas quatro dias foram suficientes pra conhecer o essencial do lugar!

Céu cor de rosa do Vale da Lua
Enfim, terminamos os três dias de Atacama!

Esqueci nos outros posts de contar uma coisa importantíssima: apesar de você pagar o pacote com uma empresa, ela não costuma se responsabilizar pela entrada nos locais. Por isso, leve dinheiro e sua carteirinha de estudante, garantindo seu desconto! E claro, informe-se dos valores antes de sair da cidade para o passeio, ok? A empresa Desert nos forneceu um panfleto com os valores de cada passeio, entrada no local, horário de saíde e o que levar! Vou disponibilizar a foto prá vocês assim que possível! No seguinte link você encontra a foto do boleto dos Geisers.

Beijocas!

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